Antigo polo industrial da capital, alguns locais da Lapa, na Zona Oeste, "ganharam" de herança 16 áreas reconhecidas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) como contaminadas por combustíveis, metais pesados e solventes. Subsolo e lençóis freáticos também foram atingidos.
A situação preocupa moradores. Desde 2002, quando o novo Plano Diretor determinou novas diretrizes de ocupação da Lapa, abrindo espaço para empreendimentos imobiliários, muitos desses terrenos foram comprados por construtoras e empresas.
"Não vamos aceitar que se construa em uma área antes que seja implantado e monitorado um processo de descontaminação", afirma a geógrafa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Ros Mari Zenha, do Movimento Defenda SP da Zona Oeste, moradora do bairro.
Associações de moradores da Lapa dizem que não são informados de como anda a descontaminação dos locais e cobram uma resposta imediata (leia ao lado). A solução poderá vir para eles somente em outubro, quando está agendada uma audiência pública com vereadores na Câmara Municipal.
A situação preocupa moradores. Desde 2002, quando o novo Plano Diretor determinou novas diretrizes de ocupação da Lapa, abrindo espaço para empreendimentos imobiliários, muitos desses terrenos foram comprados por construtoras e empresas.
"Não vamos aceitar que se construa em uma área antes que seja implantado e monitorado um processo de descontaminação", afirma a geógrafa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Ros Mari Zenha, do Movimento Defenda SP da Zona Oeste, moradora do bairro.
É o caso do E-Bussines Park, novo conjunto de escritórios na Marginal Tietê, próximo à Ponte do Piqueri, onde era a antiga fábrica da Siemens. O terreno, de 155 mil metros quadrados, apresentou rastros de PCB, composto químico prejudicial à saúde . Relatório da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente constatou que ainda há risco para os cerca de nove mil trabalhadores do local.
Nenhum comentário:
Postar um comentário