A vilã do Caso Barão de Mauá, Cofap, teve durante anos em sua direção Abraham Kasinski. Seu império foi repassado para a Fiat. Seu passivo ambiental deixado em Mauá foi empulhado para os desprovidos.
Kasinski é mesmo daqueles que não esquecemos. Adora uma piada, uma anedota. Em novembro de 97, a Revista Veja relatou sua paixão pelas anedotas. Sua preferida é aquela do cliente que vai ao banqueiro e pede um empréstimo. O Banqueiro responde que concederia o maço desde que o cliente descobrisse qual era o seu olho de vidro. O cliente desanimado diz que é muito fácil, pois é o único olho em que se vê alguma humanidade.
Kasinski não tem olho de vidro, mas há um olhar de desprezo pelas famílias do Barão de Mauá. Atolados num mar de contaminantes, a conta de Kasinski vai brotar no Sistema Único de Saúde. O velho e bom SUS já herdou uma herança maldita com nome Shell Vila Carioca.
Apesar de ter o nome Carioca, essa vila se encontra em São Paulo, e seu caso é famoso no mundo inteiro.
Apesar de ter o nome Carioca, essa vila se encontra em São Paulo, e seu caso é famoso no mundo inteiro.
Se Kasinski aprendeu a lição, precisa combinar a milhar e centena nas instâncias superiores, pois a fila é grande. Os olhos do SUS não são de vidro, mas Kasinski é apaixonado por piadas de mau gosto.
Edson Domingues & Paulo Rodrigues, 08/10
Nenhum comentário:
Postar um comentário