quarta-feira, 4 de maio de 2011

Pesticida endosulfan será proibido por seus graves efeitos à saúde!

Produto é usado em plantações de algodão, café, maçã, tabaco, tomate, batata, entre outros
Um pesticida amplamente utilizado na agricultura, o endosulfan, será retirado do mercado em 2012 por seus graves efeitos à saúde dos trabalhadores do setor e às comunidades rurais próximas às terras onde este produto é utilizado, informou nesta terça-feira o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Reportagem da EFE.
A medida foi adotada por representantes de 127 países reunidos em Genebra, que concordaram em incorporar o endosulfan a uma lista que por enquanto inclui 21 poluentes orgânicos persistentes que estão proibidos.
A partir desta decisão e no prazo de um ano, esse pesticida terá que ficar de fora de circulação, depois que vários estudos demonstraram sua extrema toxicidade por contato com a pele ou inalação.
Apesar de ser altamente perigoso para o ser humano, o uso do endosulfan está generalizado na agricultura em cultivos como algodão, café, chá, tabaco, tomate, cebola, batata, maçã e manga, entre outros produtos.
O especialista da Secretaria da Convenção de Estocolmo (relativa aos poluentes orgânicos persistentes) David Ogden disse à Agência Efe que os países onde mais se utilizou este pesticida são Brasil, Argentina, Austrália, China, Índia, México, Paquistão e Estados Unidos. No entanto, Brasil, EUA e Argentina o proibiram recentemente.
Ogden destacou que a produção de endosulfan é de 18 mil a 20 mil toneladas anuais, que provêm principalmente de Brasil, China, Índia, Israel e Coreia do Sul. Ainda de acordo com ele, sua utilização é extensa “devido ao fato de ser um pesticida efetivo e barato”.
Caso os trabalhadores que manipulam o pesticida não estejam adequadamente protegidos com roupa e equipes especiais, como ocorre frequentemente em países em desenvolvimento, podem ser expostos a um envenenamento agudo, segundo Ogden.
Reportagem da EFE, no estadao.com.br
EcoDebate, 04/05/2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

Itaquaquecetuba decreta emergência após rompimento de aterro sanitário!



A Prefeitura de Itaquaquecetuba informou que foi decretada situação de emergência na cidade por causa do rompimento da estrutura do aterro sanitário da Pajoan, em dia 25 de abril. O estado foi anunciado como uma ferramenta institucional que poderá endossar a defesa da administração municipal em caso de um futuro processo judicial.  

A assessoria de imprensa da prefeitura informou que a decretação da situação de emergência não será usada como forma de requerer verba do governo estadual para recuperar as áreas atingidas pelo rompimento do aterro sanitário. A medida servirá mais como uma ação para mostrar que a administração está ciente da situação do município e que já adotou medidas para resolver o problema. 

Desde sexta-feira (29), o lixo na cidade está sendo recolhido e encaminhado para uma área de transbordo, na antiga Cipas (Centro Para Aterro Sanitário dos Municípios), que no fica no mesmo bairro da Pajoan. No final de cada dia, o lixo é retirado por caminhões maiores da empresa e levado ao aterro sanitário de Guarulhos, na Grande São Paulo. 

Segundo a prefeitura, apenas uma multa de R$ 17 mil foi cobrada da Pajoan, no dia da explosão do aterro, por conta dos danos ambientais. 

Nenhuma outra punição foi aplicada, ainda de acordo com a administração municipal, a empresa está cumprindo o contrato de prestação de serviços, que previa coleta e encaminhamento dos dejetos para um local adequado. Não há prazo para que o lixo da cidade volte a ser levado para o antigo aterro. 

O Tribunal de Justiça de São Paulo afirmou que o prazo para que a Pajoan retirasse lixo e chorume de uma estrada próxima ao aterro terminou nesta segunda-feira (3). O advogado da empresa, Horário Pedro Peralta, disse que estava em uma audiência e não poderia conversar com a reportagem do R7.